Quando você pega um smartphone novo, a última coisa em que pensa é na possibilidade de ser espionado. Mas a realidade é que ataques digitais sofisticados existem, especialmente contra pessoas que manuseiam informações sensíveis ou possuem alto patrimônio. O iPhone 17 chegou ao mercado com uma promessa ousada: tornar esses ataques praticamente impossíveis.

A Apple não apenas lançou mais um celular. Ela criou o que especialistas chamam de "primeira defesa estrutural contra espionagem digital em um dispositivo de consumo". E isso acontece através de duas novidades que passaram despercebidas por muitos: o Memory Integrity Enforcement e o revolucionário chip N1.

Proteção que funciona na velocidade da luz

O Memory Integrity Enforcement (MIE) representa uma mudança radical na forma como smartphones protegem seus dados. Diferente dos antivírus tradicionais, que detectam ameaças depois que elas já entraram no sistema, o MIE age preventivamente, bloqueando qualquer tentativa de acesso não autorizado à memória do dispositivo.

A tecnologia funciona como um "vigia invisível" que monitora cada operação do sistema em tempo real. Cada dado recebe uma etiqueta secreta, e o chip A19 valida instantaneamente se os acessos correspondem à etiqueta correta. Quando detecta algo suspeito, bloqueia imediatamente - tudo isso sem comprometer a velocidade do aparelho.

Segundo a empresa de cibersegurança Hacken, o MIE reduz "significativamente" o risco de atacantes usarem vulnerabilidades zero-day para assumir controle do código de assinatura. "É um grande benefício para usuários cripto, especialmente aqueles com alto patrimônio ou que assinam com frequência", explicou a empresa ao Cointelegraph.

Adeus Broadcom

Por décadas, uma verdade parecia imutável nos iPhones: enquanto o processador principal era uma obra de arte da Apple, os componentes de conectividade sem fio vinham de fornecedores externos como a Broadcom. Essa era chegou ao fim com o chip N1.

O N1 não é apenas outro componente - é uma declaração de independência. Ele oferece suporte a três tecnologias essenciais: Wi-Fi 7, Bluetooth 6 e Thread. Na prática, isso significa downloads mais rápidos, menor interferência em áreas movimentadas, melhor duração da bateria e controle direto de dispositivos domésticos inteligentes.

A diferença mais perceptível aparece em recursos como AirDrop e Personal Hotspot, que agora funcionam com maior velocidade e confiabilidade. O Thread, especificamente, permite que o iPhone 17 controle dispositivos de casa inteligente sem precisar de um hub intermediário.

Especificações que impressionam

Todos os modelos da linha iPhone 17 - incluindo o ultrafino iPhone Air com apenas 5,6 mm de espessura - receberam o novo chip N1. O Air, em particular, chama atenção por ser mais fino que o iPhone original de 2007, que tinha 11,6 mm.

O processador A19 Pro, fabricado em processo de 3 nanômetros, oferece 20% mais desempenho que o antecessor A18. A GPU recebeu melhorias significativas, prometendo o dobro de performance quando comparada ao A15 Bionic do iPhone 13. Cada núcleo gráfico conta com Aceleradores Neurais para facilitar a execução de modelos de IA generativa.

A bateria também foi otimizada. O iPhone 17 Pro promete até 39 horas assistindo vídeos, enquanto o iPhone Air garante "bateria para o dia todo" mesmo com sua espessura reduzida.

Imagem: apple.com/br

Preços e disponibilidade no Brasil

O iPhone 17 chega ao Brasil com preços que variam de R$ 7.999 a R$ 18.499. O modelo básico ficou R$ 600 mais barato que o iPhone 16 no lançamento, partindo de R$ 7.999 para a versão de 256 GB.

O iPhone Air estreia por R$ 10.499 na versão de 256 GB, chegando a R$ 13.499 no modelo de 1 TB. As versões Pro começam em R$ 11.499, enquanto o Pro Max parte de R$ 12.499.

A pré-venda começa em 16 de setembro, com disponibilidade nas lojas a partir de 19 de setembro. Pela primeira vez, o Brasil está incluído na lista de países que recebem a primeira leva do lançamento global da Apple.

Imagem: apple.com/br

O futuro das casas inteligentes

Uma das novidades menos comentadas mas mais importantes é o suporte ao protocolo Thread. Diferente do Wi-Fi tradicional, o Thread cria uma rede mesh específica para dispositivos domésticos inteligentes, oferecendo maior estabilidade e menor consumo de energia.

O Thread permite que dispositivos de diferentes fabricantes se comuniquem entre si, desde que suportem o protocolo. Isso significa que lâmpadas da Philips, sensores da Eve e outros acessórios Thread podem funcionar em conjunto, expandindo automaticamente a rede conforme novos dispositivos são adicionados.

A tecnologia também oferece autocura: se um dispositivo para de funcionar, os demais automaticamente encontram rotas alternativas para manter a rede ativa. Essa característica elimina pontos únicos de falha, comum em outras tecnologias de casa inteligente.

Segurança que eleva o padrão da indústria

O Memory Integrity Enforcement não protege apenas contra malware comum. Seu foco são os spywares mercenários como o Pegasus, vendidos a governos por milhões de dólares para espionar jornalistas, ativistas e diplomatas.

Esses programas exploravam vulnerabilidades de memória através de técnicas como desbordamento de buffer ou uso indevido de endereços liberados. O MIE neutraliza essas técnicas pela raiz, tornando o desenvolvimento de spywares tão caro que a técnica pode se tornar insustentável.

A Apple dedicou mais de cinco anos ao desenvolvimento do MIE, incluindo parte do silício dos novos chips exclusivamente para essa função. Antes do lançamento, a empresa testou o sistema contra alguns dos ataques mais sofisticados dos últimos anos - todos foram bloqueados imediatamente.

A chegada do iPhone 17 marca um momento decisivo na segurança móvel. Pela primeira vez, usuários comuns têm acesso a proteções que antes existiam apenas em equipamentos militares ou governamentais. Combinado com o controle total sobre conectividade através do chip N1, a Apple não apenas lançou um smartphone - ela redefiniu o que esperamos de segurança e performance em dispositivos móveis.